quinta-feira, 11 de abril de 2013

Review: Gears of War Judgment traz mudanças polêmicas à série

Em Gears of War: Judgment, Marcus Fenix e o Delta Squad saem de cena e a história passa a focar no esquadrão Kilo, liderado pelo sarcástico Damon Baird. O visual do jogo continua maném a tradição de qualidade da franquia, que opta por trazer inovações à sua antiga (e ótima) fórmula.

Gears of War: Judgment (Foto: Divulgação) (Foto: Gears of War: Judgment (Foto: Divulgação)) 
Gears of War: Judgment (Foto: Divulgação)
Traições e Sobrevivência

No novo título, Damon Baird é o responsável pelo Kilo Squad, cujos membros estão sendo julgados por terem roubado e usado tecnologia militar experimental, desobedecendo a ordens superiores do Coronel Ezra Loomis.

O jogo possui uma narrativa diferente, o julgamento vai acontecendo e revelando a história com o jogador “revivendo” os momentos de cada personagem, na ordem em que eles vão sendo questionados pelo Coronel Ezra. Apesar da boa história e dos acontecimentos serem interessantes, pouca coisa acontece na narrativa no geral e é visível o prolongamento da história e a enrolação para acabar.

Outra mudança de GoW Judgment é a temática das fases, que lembra o estilo frenético do modo horda de Gears of War 3. Durante toda a campanha o jogador se verá preso em algum lugar e terá que enfrentar ondas de inimigos, abatendo um a um, para que a fase seja concluída. O resultado é uma jogabilidade bastante repetitiva e cansativa.
As hordas de inimigos vêm com tudo em Gears of War: Judgment (Foto: Divulgação) 
As hordas de inimigos vêm com tudo em Gears of War: Judgment (Foto: Divulgação)

Porém, próximo ao fim da campanha principal o jogador desbloqueará o modo Aftermatch, que conta uma história secundária a elementos que aconteceram no Gears of War 3. Quem jogou o GoW 3 deve se lembrar de que há uma parte na história em que Marcus Fenix manda Baird e Cole para uma missão paralela. Aftermatch explora esse evento secundário, revelando segredos sobre a série e trazendo missões que fogem à mesmice dos ataques de hordas de Judgment. Apesar de curto, o complemento faz a diferença no jogo.
 
E além da campanha, o que sobra?
Além da campanha os jogadores podem esperar por muitas mudanças, boas e ruins. Poucos mapas compõem o modo multiplayer, tornando-o bem limitado e exigindo a compra do Season Pass. Outro elemento ruim é a ausência dos Locusts nos modos multiplayer normais. Em Judgment, humanos lutam contra humanos em times vermelhos contra azuis.
Aftermatch traz o jogo de volta às origens (Foto: Divulgação)Aftermatch traz o jogo de volta às origens (Foto: Divulgação)

Além disso, o jogo possui um limite de armas que acaba completamente com a mecânica que Gears desenvolveu até agora. Antes o jogador andava com uma metralhadora, uma shotgun e um revolver. A metralhadora seria para abater os inimigos de longe, a shotgun para o combate mais próximo e o revolver para momentos específicos ou desesperadores por falta de munição. Agora o jogador escolhe apenas uma arma e parte com o revolver, obrigatoriamente. Além disso, o jogador possui pouca munição e precisa correr atrás de armas e balas para depois começar a briga.
 
Conheça os modos de jogo:
Modo Descrição
OverRun 5 humanos protegem áreas com buracos Locusts lacrados e 5 Locusts tentam de toda maneira invadir o local. O modo conta com respawn infinito, os humanos possuem classes e os Locusts são selecionáveis por raça, sendo que as melhores vão sendo abertas de acordo com a performance do jogador.
Free-For-All É apenas o modo Deathmatch, ou mais conhecido como mata mata. Cada um por si lutando em uma arena e a disputa é somente entre humanos.
Team Deathmatch Dois times disputam para matar o maior número possível de inimigos no tempo estipulado. Neste caso as duas equipes são compostas por humanos.
Domination Dois times brigam pelo domínio de áreas que mudam de tempo em tempo pelo cenário. Ganha o time que mantiver o controle destes locais por mais tempo e alcançar 250 pontos primeiro.
Execution As partidas duram cinco minutos e é preciso executar os inimigos com golpes corpo-a-corpo, pois os tiros apenas atordoam seus alvos. Se não for executado em 15 segundos, ele levanta e continua na partida. O único jeito de matá-lo diretamente é com a arma One Shot.
 
Cara de Gears of War em um corpinho remodelado
A jogabilidade de Gears of War: Judgment traz os comando leves de Gears 3 com sutis e agradáveis mudanças. A principal mudança é a troca do direcional analógico, que era utilizado para mudar as armas. pelo botão Y. Agora cada personagem leva apenas duas armas e uma granada, tanto na campanha como no multiplayer.

O sistema de cover (se esconder atrás de objetos para esquivar dos tiros) teve uma leve queda de qualidade. O problema dos personagens grudarem nos objetos voltou, mesmo que de forma mais sutil. Esse problema foi bem comum nos dois primeiros Gears e no terceiro foi muito bem corrigido.

Apesar disso, muitos objetos para o cover estão destrutíveis, mais ainda do que era visto no jogo anterior, o que fez o jogo ganhar mais dinâmica, pois frequentemente é preciso procurar um novo abrigo nos tiroteios.

Humanos enfrentam humanos no modo multiplayer (Foto: Divulgação)Humanos enfrentam humanos no modo multiplayer (Foto: Divulgação)
Provavelmente grande parte dessas mudanças nos controles não será bem vista pelos jogadores mais hardcore da série. Mas quem nunca jogou, ou tinha dificuldades, terá uma nova chance de experimentar Gears of War e quem sabe se preparar para o resto da série.
 
Armas e mais armas
A maioria das armas que aparecem ao longo da série estão presentes em Judgment, mas sem grandes diferenças em relação ao balanceamento feito em Gears of War 3. Novos equipamentos também são destaque no jogo, como a Booshka Grenade Launcher, um lança granadas semi-automático, o Fuzil de Precisão Markza, uma releitura do clássico Fuzil de Precisão - um pouco mais fraco e semi-automático.

Visual de alta qualidade, mas muito colorido (Foto: Divulgação)Visual de alta qualidade, mas muito colorido (Foto: Divulgação)

Outros armamentos que merecem destaque são o Torque Bow dos Locusts, que dispara flechas que se prendem às superfícies e se tornam bombas de proximidade, e as duas novas granadas para o modo multiplayer.
 
Cores em excesso, Will Smith e ausência de boas músicas

Os gráficos de Gears of War: Judgment se resumem ao que foi visto em Gears fo War 3, porém com
muito mais cores. O resultado final é um tanto cartunesco, o que rouba um pouco da seriedade da franquia. Além disso, muitos detalhes dos cenários deixam a desejar, mostrando certo descaso da equipe responsável por esta parte do jogo.
As armas clássicas ainda fazem a diferença em GoW Judgment (Foto: Divulgação) 
As armas clássicas ainda fazem a diferença em GoW Judgment (Foto: Divulgação)

A última parte polêmica fica por conta do som do jogo. A dublagem nacional é muito fraca, com vozes que não agradam - a voz do Cole lembra muito a do Will Smith. Além disso, a trilha sonora da campanha perdeu muito em relação aos jogos anteriores e não empolga nem soma nada ao jogo. A boa notícia é que Aftermatch felizmente tem as mesmas músicas de Gears of War 3 e traz as vozes originais, com apenas a legenda em português. O resto do som é o básico de Gears of War e continua agradando.
 
Conclusão
Gears of War: Judgment é uma boa opção para os fãs da série que estavam ansiosos por mais um jogo. Porém, diversas mudanças no novo título farão alguns amantes de Gears of War ficarem muito incomodados, como a alteração no estilo do modo campanha - agora bastante repetitivo. Os gráficos continuam incríveis, mas o excesso de cores deixa o jogo cartunesco demais e tira parte do drama da série. A trilha sonora perdeu a força e a dublagem incomoda em diversas partes do jogo, principalmente no modo multiplayer, que sofre com a redução no número de armas que o jogador pode utilizar.

Um comentário:

Emilia Silva disse...


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Emilia

Referencias

http://www.techtudo.com.br

Tradutor

Pessoas online

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